O papel da escola em tempos de incerteza

Vivemos um tempo de total incerteza, um tempo para o qual nenhum de nós foi preparado. Viver em plena crise pandémica obriga-nos a tomar decisões sem grandes possibilidades de reflexão. Obriga-nos também a dispensar o supérfluo e a centrarmo-nos no que é verdadeiramente essencial.

O desafio de responder ao mais alto nível às verdadeiras necessidades dos alunos é, mais do que nunca, imprescindível. A escola está na primeira linha de combate. Por um lado, as questões de carência alimentar que têm que ser asseguradas, por outro, a manutenção do contacto com os alunos no sentido de reverem e consolidarem aprendizagens, introduz um novo desafio para toda a comunidade.

Nada substitui a relação pedagógica e afetiva que se estabelece no processo ensino-aprendizagem tradicional, mas a mudança tenderá a desenvolver novas formas de interação pedagógica. A partir desta data, nada mais ficará igual, tudo mudou, o distanciamento presencial e a aposta em conteúdos digitais e learning, iniciam uma nova forma de estudar, de interagir com alunos, encarregados de educação, professores, psicólogos, assistentes técnicos e operacionais.

Mais uma vez, a escola está a provar ao mundo que é capaz de se readaptar de forma a contribuir para o seu principal papel: formar cidadãos ativos e participativos, capazes de desenvolverem competências alargadas para enfrentar um futuro incerto. Esta função está na linha com o Decreto lei nº. 55/2018, de 6 de julho em que a escola tem de “(…) preparar os alunos, que serão jovens e adultos em 2030, para empregos ainda não criados, para tecnologias ainda não inventadas, para a resolução de problemas que ainda se desconhecem”.

Confiem na escola. Estamos a concluir o 2º. período com relativa normalidade e a preparar o 3º período.

Sigam a página do Agrupamento e mantenham contactos regulares com os Professores Tiulares de Turma/ Diretores de turma.

Fiquem em casa! Vamos ficar Bem!

Somos Todos AEGN

O vosso Diretor Sérgio Afonso